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27 de Abril de 2024
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    Serial killer é condenado a 18 anos de reclusão em primeiro julgamento

    Em julgamento realizado nesta sexta-feira (29), o acusado L.A.M.F., o "Nando", foi condenado a 18 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado pelos crimes de homicídio qualificado e na ocultação de cadáver. O correú J.M.D.D. foi condenado a 15 anos e 6 meses de reclusão pelos mesmos crimes.

    Narra a denúncia que em abril do ano de 2016, em dia e horário indeterminados, próximo ao local denominado lixão (aterro), situado na Rua Dos Astronautas, Jardim Veraneio, na Capital, usando corda, chave de fenda e uma faca, mataram a pessoa conhecida pelos apelidos de "Café" ou "Neguinho".

    Consta na denúncia que os acusados L.A.M.F., J.M.D.D. e M.H.V.V., usando a corda, estrangularam a vítima. Depois disso, M.H.V.V. desferiu golpes de chave de fenda nela, ao passo que J.M.D.D. desferiu golpes de faca.

    Narra a acusação que os denunciados agiram por motivo torpe, porque a vítima devia quantia em dinheiro para L.A.M.F., enquanto J.M.D.D. vingou-se dela porque dias antes ela havia lhe jogado cerveja e desferido tapas na sua cara, sendo que M.H.V.V. agiu coordenado e auxiliando L.A.M.F.

    Segundo o Ministério Público, os acusados usaram de dissimulação e valeram-se da superioridade numérica, o que dificultou a defesa. Por fim, após o fato enterraram a vítima com a finalidade de ocultar o corpo.

    Por falta de defesa, o julgamento do acusado M.H.V.V. foi desmembrado, e será realizado no mês de agosto.

    Durante a sessão de julgamento, a Promotoria de Justiça requereu a condenação dos acusados, bem como o reconhecimento da reincidência em relação a "Nando".

    Já a Defensoria Pública sustentou as teses de negativa de autoria e nulidade das provas apuradas pela polícia, tendo em vista que foram colhidas com a ausência de um defensor público e/ou advogado.

    Pelo fato do acusado ser tuberculoso e ter se negado a realizar tratamento da doença, o réu participou do julgamento por videoconferência, para que não houvesse risco de contágio dos envolvidos no júri. Nando está preso no presídio de Segurança Máxima de Dourados.

    Sequência de homicídios – Ele é acusado, junto com outras pessoas, de cometer uma série de assassinatos, decorrentes de "julgamentos", sob o argumento de que as vítimas eram viciadas e praticavam furtos na região do Bairro Danúbio Azul. Os casos serão julgados separadamente em razão do acontecimento de suas investigações.

    Processo nº 0003783-94.2017.8.12.0001

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